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O mel alucinógeno, produzido por abelhas que se alimentam do néctar de plantas como a Rhododendron, contém substâncias psicoativas, principalmente grayanotoxinas. Essas toxinas podem induzir efeitos como alucinações, euforia e até delírios, sendo conhecido em algumas culturas por suas propriedades enteógenas. Historicamente, o mel alucinado tem sido utilizado em rituais xamânicos e celebrações, atraindo a atenção tanto de etnobotânicos quanto de curiosos. Embora seja considerado uma iguaria exótica, o seu consumo deve ser feito com cautela, pois doses elevadas podem causar intoxicações severas. Além disso, as experiências podem variar amplamente entre indivíduos, dependendo de fatores como a quantidade ingerida e a sensibilidade pessoal. Por conta de sua raridade e dos riscos envolvidos, o mel alucinatório é muitas vezes cercado de mistério e fascínio, refletindo a relação complexa entre natureza, espiritualidade e os limites da percepção humana.

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